Vou voltar palmilhando a mesma estrada
Em que outrora, com fardos eu trilhei,
Descobrindo em cada encruzilhada
Onde foi que acertei e onde errei.
Descobrir na estrada empoeirada
O que foi que perdi e o que ganhei,
Nestas curvas, nas grotas, na chapada,
Tantas coisas, por medo, lá deixei.
Sob a dádiva de ver alguns amigos,
Sob o medo de sonhos tão antigos,
Sobre flores, cascalhos e espinhos,
Voltarei sob a luz dos mesmos astros,
Mas eu volto pisando os mesmos rastros
Para ver se encontro os meus caminhos.
Soneto de: Genildo Santana
Nenhum comentário:
Postar um comentário